Dilma precisa apostar no chamado voto retrospectivo (um tipo de voto de confiança).
Em 1998, o mote de FHC era “juntos vencemos a inflação, juntos venceremos o desemprego”. Ele reconheceu o problema do desemprego, verdadeiro ou não – não interessa.
Em 2002, Lula argumentou que tinha mantido a estabilidade macroeconômica do país e que, no segundo mandato, cumpriria a promessa anterior de criar 10 milhões de empregos, também reconhecendo o problema do desemprego, verdadeiro ou não – não interessa.
Agora, o tema econômico é a inflação e o crescimento e, para efeitos eleitorais, não interessa se são problemas reais, interessa que a ideia pegou.
Eu penso que uma tática muito mais inteligente que jogar no tabuleiro da corrupção é reconhecer esses problemas econômicos e apostar no voto retrospectivo do eleitorado, que reconhece que sua vida melhorou – e muito – nos anos de governo petista.
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